OS QUATRO PILARES DA FUNDAÇÃO HUMANA
O filme Chasing Mavericks, traz-nos à reflexão a existência de 4 pilares essenciais da natureza ou fundação humana, são esses 4 pilares, o pilar físico, o pilar mental, pilar espiritual e o pilar emocional. Estas 4 dimensões existem efetivamente em toda a dimensão da natureza humana que aqui se desdobra em 3 dimensões claras a dimensão individual, a dimensão relacional e a dimensão social. Se fizermos essa multiplicação das 3 dimensões pelos 4 pilares encontramos 12 áreas de vida completamente distintas que se complementam entre si e a partir das quais podemos definir toda a esfera da atividade humana em matéria operativa que efetivamente cobre aquilo a que nós chamamos as 12 oficinas.
Quando pensamos no pilar físico pensamos efetivamente na sua tríplice dimensão, ou seja, enquanto corpo pessoal que temos de trabalhar através de uma disciplina adaptativa dos nossos comportamentos constantes de forma a desafiar o corpo a modificar-se de uma forma ativa e persistente adaptando constantemente a nossa capacidade de sair da zona de conforto para atingir níveis cada vez mais elevados de eficiência. Igualmente no domínio daquilo que é o relacional devemos ser capazes de nos relacionarmos com a nossa audiência com outro de uma forma consciente trabalhando nesse fogo interior no sentido de levar ao outro aquilo que é a nossa expressão mais profunda de criatividade e individualidade a partir daquilo que é a nossa essência e não o nosso ego. E finalmente quando somos capazes de construir uma tese em que sejamos atores não apenas de uma peça em relação Público pretendemos seduzir mas sim em relação àquilo que é colocarmos na terceira e quarta posição perante o universo conhecendo diferentes culturas e viagens sermos capazes de elevar a nossa vibração estado superior e nesse contexto perceber que a terceira e quarta perceção da realidade ou seja quando nos colocamos nos sapatos de terceiros que têm culturas diferentes de nós poderemos verdadeiramente também perceber o seu corpo e a sua existência como essenciais à humanidade.
Igualmente o pilar espiritual surge como sendo essencial para que possamos ser responsáveis pelos nossos recursos e pela forma como gerimos de uma forma saudável de maneira a criar estabilidade suficiente para que esses mesmos recursos transformados em mais-valias possam gerar as suas próprias estabilidades ou seja multiplicarem se sem que nós tenhamos a necessidade de permanentemente intervencionar o sustentar aquilo que são as suas dependências. Aprender a gerir o nosso próprio dinheiro e a fazer a nossa economia pessoal é apenas o primeiro passo em que temos de trabalhar arduamente como quando trabalhamos o corpo depois trabalhar com recursos ou trabalhar com o corpo ou com comunicação ou até mesmo com aquilo que são os nossos traumas do passado implica um trabalho diário e permanente talvez as 4 oficinas mais profundamente ligadas ao nosso sentido básico de sobrevivência. Igualmente do ponto de vista relacional o pilar espiritual tem a ver com a missão de serviço e trabalho em relação aos outros com a forma como nos entregamos perante os outros missionária mente com a intenção de salvar e ao mesmo tempo proteger não só a nossa saúde física e mental como a daqueles a quem nos dedicamos e nos entregamos enquanto missão pessoal e de vida e sem dúvida alguma quando fazemos isto, ultrapassamos a nossa própria Visão egoísta e conseguimos perceber a universalidade do serviço e a partir daqui definitivamente viramos para aquelas que são as oficinas que tratam do serviço ao próximo e da transformação da humanidade. Neste mesmo registo e do ponto de vista já da oficina social ligada ao pilar espiritual e aqui falamos da capacidade que temos que ter para lidar com o poder é muito mais do que servir a outro ou de que ter uma missão de serviço detida nos pequenos pormenores da nossa missão pessoal é a capacidade de entender as massas e a necessidade disciplinar diz criar limites que permitam viver e relacionar-se de forma a que existam instituições sólidas de mármore que consigam de alguma forma sustentar as mudanças do tempo comum.
Depois devemos ser capazes também de estruturar e fundamentar o nosso pilar mental, e a primeira dimensão deste plano mental é a oficina que trabalha a comunicação, temos que ser capazes de perceber que é através da dissociação da realidade da criação de caminhos internos e externos nos quais sejamos capazes de perceber quais são as necessidades não atendidas não só de nós mesmos mas dos outros é que poderemos verdadeiramente transformar a nossa comunicação numa comunicação para além de pró ativa e efetivamente transformadora de realidades e vidas, sermos capazes de entender que a comunicação cria pontes mas também é capaz de destruir através do seu ruído tudo aquilo que se encontra à volta misturando e descontextualizando quando não é feita com um sentido ético de serviço e verdade baseado em factos e realidades que nos foquem, essencialmente numa responsabilidade comunicacional e jornalística que devemos ter bem como uma sensibilidade ao outro, àquele que nos está próximo ao nosso irmão porque em última análise somos todos irmãos uns dos outros e devemos apoiar nos a partir do nosso Coração. Quando pensamos do ponto de vista relacional este mesmo pilar mental começamos a estruturar a forma como comunicamos com outro sabendo que é através do espelhamento dos seus próprios sentidos e maneiras de estar na vida podemos perceber melhor e adaptarmos numa primeira fase para depois apresentar aquilo que é a nossa própria identidade a nossa Visão de vida e de mundo que é tão diferente e pessoal quanto a nossa própria experiência e transformação que sofremos ao longo de uma vida e sem dúvida alguma quando pensamos do ponto de vista relacional a nossa comunicação e começamos a estruturar-nos já não a partir do espelhamento inicial, mas sim daquilo que é a nossa própria identidade e conjunto de valores que verdadeiramente podemos levar ao outro a nossa própria Visão pessoal de vida e do mundo que ele irá confrontar com a sua própria e passaremos do espelhamento para a construção sólida de verdades em que o discernimento daquilo que é o real se torna ainda mais evidente e nos permite construir uma sociedade sólida de valores a partir dos quais se forma a família. Finalmente e do ponto de vista social quando pegamos neste pilar mental e o transformamos naquilo que é a defesa dos interesses coletivos através da vontade individual daqueles que formam o grupo de interesse a guilda ou se preferirmos o sindicato, verdadeiramente começamos a perceber que qualquer interesse coletivo parte em primeiro lugar interesses individuais que são exercidos em conjunto essa capacidade democrática de nos, organizarmos na defesa daqueles que são os nossos interesses coletivos que verdadeiramente pode mudar a política transformar o mármore do Senado em verdadeira sociedade que se adapta permanentemente a novas situações e que transforma a vida e o mundo dos outros naquilo que são novos espaços de diálogo e transformação apenas quando somos capazes de transcender aquilo que é a evidência do conflito entre as diferentes individualidades chegando ao acordo transformador podemos criar novos instrumentos a partir da ciência e tecnologia e de tudo aquilo que esta nos oferece no sentido de criarmos uma sociedade cada vez mais plural aberta e que aceite as diferenças e que acima de tudo reveja aquilo que é a comunicação e que usa a comunicação como instrumento básico de construção da sociedade ao invés da hipocrisia funcional e das estruturas do passado onde a mentira e a ilusão eram a base da destruição da vida humana.
Finalmente chegamos àquele que é o pilar emocional e quando nos baseamos nos nossos sentimentos, e somos capazes de olhar um outro ser humano que verdadeiramente modificamo-nos, mas para chegar a essa fase de olhar o outro temos que primeiro olhar para dentro e perceber exatamente quais são os nossos traumas as dificuldades que passamos ao longo da nossa existência desde que nascemos até que fomos moldados pela nossa família em todos os nossos aspetos mais específicos e diferentes. Só tendo uma plena consciência da nossa vida familiar e tudo aquilo que sofremos em termos de traumas mas também em termos de recordações que nos moldaram e nos tornaram cada vez mais humanos que nos deram a dignidade e capacidade de amar o outro como a nós mesmos porque também recebemos carinho apoio e nos transformarmos em seres capazes, de ser maiores que os nossos próprios medos e dificuldades e é aí nessa capacidade inerente que temos da ressignificar todos os atos que aconteceram na nossa vida e todos os momentos com significados novos e que verdadeiramente no espaço são transformar a realidade presente passada e futura a partir daquilo que é a nossa própria capacidade de perdoarmos a nós mesmos e nos curarmos daqueles que são os nossos próprios obstáculos internos a capacidade que temos de nos libertar dos karmas que mais não são do que tendências cancerígenas que são desenvolvidas dentro de nós e às quais devemos responder com força do nosso amor por nós mesmos e pelos outros como sendo a base essencial da transformação da humanidade a partir da nossa própria essência. E assim na essência desse mesmo conhecimento das nossas próprias dificuldades e traumas olhamos para o outro do ponto de vista relacional e somos capazes de uma forma escorpiónica e caí assertiva de dizer aos outros onde é que estão os seus próprios problemas como dizemos a nós mesmos e somos capazes de perdoar os outros e com eles formar família porque sabemos que efetivamente todos aqui neste espaço que é a nossa existência mundana seres em formação e constante transformação em que não somos melhores nem piores que ninguém e em que somos capazes de perceber que é através da sexualidade latente na vida que nos transformamos naquilo que é a próxima geração e percebemos então finalmente que formamos uma realidade que nos ultrapassa que é mais do que nós mesmos para assim dar o salto para as oficinas que são sociais que são efetivamente já não do ponto de vista individual e básico não de um ponto de vista relacional e secundário mas sim de um ponto de vista final social de transformação daquilo que são os princípios e valores universais onde nos podemos realmente rever em toda a nossa realidade única como sendo uma família como sendo uma única realidade que formamos a partir da nossa essência partilhada. Chegamos então ao terceiro momentos deste pilar emocional falamos então daquilo que são as grandes religiões aquilo que são as espiritualidades partilhadas entre a humanidade quando mergulhamos na nossa própria essência, essência essa, que se funda no inconsciente e subconsciente coletivo que nos forma e transforma constantemente para a realidade universal partilhada onde para além da nossa própria identidade que luta por se afirmar e que se afirma no seio dos outros ao mesmo tempo aceita a diversidade e ao mesmo tempo faz com que essa aceitação seja também um processo de dissolução mas dissolução ativa na qual nós não deixamos de ter a nossa própria identidade e a nossa capacidade de nos afirmar mas sim a capacidade de perceber que cada individualidade é como uma gota que forma o oceano no qual nos sentimos integrados e nesse mesmo oceano que forma Deus, e que é a unidade, de todas as coisas, podemos verdadeiramente sentir que somos a unidade do cosmos e a partir daí sentir de todas as oficinas tiveram o seu propósito para chegar a esta a derradeira e final na qual as emoções são totalmente partilhadas em coletivo e onde verdadeiramente estamos completamente acolhidos desde a nossa infância. Passando por aquilo que é a nossa relação com o nosso parceiro chegando finalmente esta noção de coletivo de unidade naquilo que é a essência do inconsciente e subconsciente partilhado onde verdadeiramente conseguimos através dos outros chegar a nós mesmos e fazer o caminho de volta para dentro daquilo que é a nossa própria noção da realidade pessoal através dos olhos da humanidade.
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